São diversos os estudos que apontam para as propriedades anticancerígenas da romã.
Um dos estudos mais recentes, evidencia a ação antiproliferativa e antiaromatase de alguns componentes da romã, especialmente, ao nível das células do cancro da mama.
Com efeito, sabe-se que um dos fatores que estimula a proliferação das células cancerígenas da mama, sensíveis à hormona sexual feminina, é o estrogénio, sendo a enzima aromatase a principal responsável pela conversão de androgénio em estrogénio.
Os autores deste estudo provaram que o consumo de romã bem como de outros fitonutrientes, tais como os cogumelos, têm o poder de inibir a atividade da aromatase, impedindo a transformação da testosterona em estrogénio.
A caraterística antiangiogénica da romã radica no facto de este fruto ser extraordinariamente rico em elagitaninos que se transformam em ácido elágico, durante o processo digestivo, o qual, juntamente com outras substâncias produzidas no meio intestinal, conforme ficou provado in vitro, inibem a produção de aromatase e, consequentemente, a incapacidade de proliferação das células cancerígenas da mama.
Das várias moléculas derivadas a partir dos elagitaninos, a urolitina B foi a que mostrou maior eficácia na inibição da enzima aromatase.
O estudo completo:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2805471/?tool=pubmed