Herpes Zoster: O que é e como tratar pela Natureza

Mais conhecida como Zona, o Herpes Zoster é uma doença infeciosa causada pelo vírus Herpes que provoca sintomas bem conhecidos entre a classe médica e na maioria das pessoas, como são a erupção cutânea característica e a dor nevrálgica que surge ao longo do percurso do nervo afetado.

Porém, para além destes sintomas mais evidentes, muitos outros podem estar associados à presença deste vírus sem que, contudo, as manifestações clínicas lhe sejam atribuídas. Isto resulta num imenso sofrimento, sem solução à vista, para de quem dele padece. Poderá ser o caso, por exemplo, da paralisia de Bell, das parestesias (mais conhecidas por dormência ou formigamentos), das enxaquecas crónicas, das dores articulares e musculares ou até mesmo das dores nevrálgicas dos diabéticos. Estes sintomas podem ainda acompanhar-se de febre, palpitações cardíacas ou outros, facilmente confundidos com a conhecida doença de Lyme que, no entanto, se atribui a infeção bacteriana.

No que respeita ao tratamento convencional, a medicina recorre ao uso de antivirais, analgésicos e, por vezes até, a antidepressivos e a anticonvulsionantes que apenas suprimem os sintomas nas crises agudas, mas não trazem uma cura duradoura ou definitiva.

Os vírus têm ainda uma importante particularidade, sofrem inúmeras mutações, dando origem a diversos tipos, de um modo geral, menos agressivos. No caso do Herpes Zoster, por exemplo, as primeiras estirpes surgiram nos finais do século XIX, mas sabemos hoje que não existe apenas um tipo deste vírus, mas cerca de trinta variedades, sendo cada uma delas responsável por diferentes sintomas.

Quais as Formas Naturais de Tratamento?

  • A Homeopatia: existem na Matéria Médica Homeopática vários remédios com patogenia idêntica à da maioria dos pacientes, tais como, Rhus toxicodendron, Mezereum, Ranunculus bulbosus, Graphites, Cantharis vesicatória, entre muitos outros.
  •  Alguns Minerais: O Magésio reduz a inflamação e o espasmo dos nervos; o MSM (metilsulfonilmetano) auxilia na inflamação e na restauração da flexibilidade dos nervos; o Ácido alfalinoico (ALA) repara e fortalece o sistema nervoso; o Zinco ajuda a reduzir a reação à infamatória às neurotoxinas produzidas pelo vírus;
  • Algumas plantas: a Folha de urtiga reduz a dor e a inflamação das erupções; a raiz de Alcaçuz impede a deslocação e reprodução do vírus; a Matricária e a Papoila-da-Califórnia reduzem a inflamação do sistema nervoso.
  • Alimentos que ajudam na cura, por desintoxicarem o organismo e fortalecer o sistema imunitário: alcachofra, espargos, batata doce, mirtilos, coco, papaia, maçã, abacate, espinafre, as algas e todos os frutos ricos em vitamina C.

A grande diferença existente entre o tratamento natural e o tratamento convencional, é que, este último assenta na teoria de que só destruindo os vírus se poderá resolver o problema, por isso, recorre-se a imunizantes na tentativa de os eliminar, o que não acontecerá, já que sofrem mutações constantes. Já, quanto ao primeiro, rege-se pelos princípios hipocráticos de que os seres são dotados de mecanismos de defesa próprios e pelo princípio da não agressão, por isso, a preocupação máxima é o fortalecimento do Sistema Imunitário e a manutenção de um meio interno em equilíbrio.

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