Diabetes: Um problema de alimentação e stresse

O número de pessoas diagnosticadas com Diabetes aumenta, exponencialmente, a cada ano que passa.

Estima-se que, atualmente e numa faixa etária compreendida entre os 20 e os 80 anos, mais de 530 milhões sofram de diabetes tipo II ou são pré-diabéticos que acabarão por desenvolver a doença num curto espaço de tempo.

Infelizmente, estes números têm tendência a subir, as previsões apontam para que, muito em breve, cerca 640 milhões, em todo o mundo, sejam diabéticos e muitos milhões morram devido a esta patologia.

Embora isso não seja divulgado pelos órgãos de saúde e comunicação social, só no último ano, morreram cerca de 7 milhões de indivíduos devido a esta patologia.

Atualmente, e para espanto, da classe médica, este problema começa também a manifestar-se drasticamente em crianças, aparentemente sem causa justificada.

Segundo alguns endocrinologistas, as principais causas desta evolução crescente são os maus hábitos alimentares e estilos de vida, associados, na generalidade dos casos, a sobrepeso. Mas, podemos acrescentar que, os confinamentos, a que a população mundial foi sujeita, em muito contribuíram para esse aumento, não apenas pelos efeitos psíquicos e todo o tipo de distúrbios alimentares que originaram mas, também, pela falta de exercício e baixa dos níveis de vitamina D3, pela ausência de exposição ao sol.  Relativamente ao tratamento e uma vez que a medicina convencional não possui soluções de cura para as doenças crónicas, pouco mais há a fazer para além do controlo dos níveis de glucose no sangue, com Insulina.

Como resolver, então, este problema?

Comecemos por compreender o mecanismo que desencadeia todo este processo.

  • Em primeiro lugar, o que é a Glucose?

A glucose é um açúcar simples responsável pelo fornecimento de energia a todas as células do nosso corpo. É, para facilitar a compreensão, como se fosse o combustível do nosso carro. Assim, sem glucose, como se compreende, não poderá haver vida. Todos os órgãos, Sistema Nervoso Central, tecidos e músculos, nos quais se inclui o coração, dependem dela para o seu bom funcionamento.

  • A relação Glucose/Insulina

Quando comemos, o nosso organismo, transforma os alimentos em glucose, esta é levada, pela corrente sanguínea, a todas as células do nosso corpo. Mas há aqui um pequeno problema, as células sozinhas, e por si só, não conseguem ter acesso à glucose. Elas necessitam da ajuda de uma hormona, que irá funcionar como se fosse uma chave, a tão conhecida insulina, produzida pelo pâncreas. A insulina liga-se às células, dando-lhes o sinal para se abrirem e absorverem a glucose.

Se este mecanismo não funcionar, as células não recebem a energia, proveniente da glucose, e esta fica na corrente sanguínea. O mesmo pode acontecer quando ingerimos um excesso de gorduras, hidratos de carbono e de açúcares. Nestas situações, o fígado servirá de reservatório do excesso de glucose circulante até que os seus níveis, no sangue, baixem.

  • Mas, que acontece se este mecanismo falhar?

Se o pâncreas deixar de produzir ou produzir insulina insuficiente ou se as células começarem a apresentar resistência à insulina, ou seja, não se ligarem a ela, temos um quadro de diabetes, respetivamente, tipo I e Tipo II. Neste caso, dado o excesso de glucose acumulado no sangue, o organismo tentará eliminá-la pela urina, o número de micções aumentará, podendo levar à desidratação do doente.

  • O que causa a Diabetes tipo II

Apesar de se atribuir, quase exclusivamente, a culpa da diabetes ao pâncreas, a verdade é que ela começa com uma alteração das glândulas suprarrenais. Devido ao stresse e ao medo, são lançados no sangue elevados níveis de adrenalina que acabam por saturar os tecidos. O pâncreas é um órgão muito sensível a esta hormona e o seu excesso acaba por afetar e esgotar a capacidade de produção de insulina.

A situação torna-se muito mais grave, quando comemos enquanto assistimos a notícias que incutem medo. A mistura das duas hormonas pode gerar, pouco a pouco, resistência a ambas, por parte das células.

  • Sintomas da Diabetes Tipo II
  • Sede fora do habitual
  • Secura da boca
  • Micção frequente
  • Visão desfocada
  • Fadiga e irritabilidade
  • Aumento do apetite
  • Problemas digestivos, devido à falta de enzimas também produzidas pelo pâncreas
  • Hipoglicemia
  • Como tratar a Diabetes Tipo II
  • A Dieta

O tema da dieta é bastante controverso, as sugestões médicas, são muito limitadas, o ónus da responsabilidade é, quase exclusivamente, atribuído ao açúcar. Mas, as gorduras animais são, realmente, as verdadeiras inimigas do diabético, porque o problema incide sobre o fígado, o pâncreas e as suprarrenais.

 Neste sentido, para facilitar a desintoxicação e estimular as glândulas suprarrenais a estabilizar a insulina, recomenda-se:

  1. Uma dieta rica em verduras, tais como os espinafres, o aipo, as couves, os espargos, rebentos, e em frutas, como, papaia, mirtilos, e frutos vermelhos. As algas assumem um papel importante na desintoxicação e mineralização do organismo.
  • Excluir a ingestão de lácteos, alimentos e gorduras processadas, açúcares refinados
  • Suplementação natural:
  • O Zinco ajuda a estabilizar os níveis de glucose no sangue
  • O Crómio estabiliza os níveis de insulina
  • A Gimnema sylvestre ajuda a baixar os níveis de glucose e a estabilizar os níveis de insulina no sangue
  • A vitamina C-Ester estimula as glândulas suprarrenais
  • As vitaminas do complexo B ajudam a estabilizar os níveis de glucose no sangue e apoiam o Sistema Nervoso Central
  • O Magnésio acalma o stresse das glândulas suprarrenais
  • A Vit.D3 e os Ómegas 3, de origem vegetal, reduzem a inflamação

A humanidade vive atualmente imersa no medo de uma única pandemia, mas é também esse imenso medo que está a dar origem a muitas outras pandemias, não mencionadas, mas não menos graves. A diabetes poderá ser uma delas.

Evite o stresse e a exposição ao medo prolongado, siga as indicações de uma dieta equilibrada, faça exercício. Reduza o risco de contrair diabetes!

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