O Estado de Calamidade

 

A humanidade iniciou uma viagem, muito provavelmente, sem regresso aos direitos e liberdades como atualmente os conhecemos.

Na tentativa de fugir de um vírus que considera ser muito perigoso, atirou-se precipitadamente, de forma descuidada e irracional, para o barco que julga ser da salvação, não se apercebendo de que o risco de naufragar será agora bem maior do que o risco do vírus.

Infelizmente não temos a capacidade de aprender com os erros do passado, talvez por desconhecimento, já que a disciplina de História não é o forte dos currículos escolares. Porém, uma coisa é certa, em todas as situações de catástrofes humanitárias, sejam elas quais forem, em que parte do globo ou em que momento ocorreram, o medo é a arma principal. O medo anestesia, bloqueia o pensamento, paralisa e, pior, vicia, não se pensa nem se discute nada mais, ficamos simplesmente reféns. Desta foram, tornamo-nos obedientes, subservientes, colocamos os olhos no chão em vez de os erguer, seguimos tudo à risca, e até muito mais ainda do que nos é exigido. E porquê? Porque, ao perder a capacidade de pensar por si mesmo, que o medo provoca, tornamo-nos meros fantoches e seguidores sem saber bem do quê ou de para onde seguimos. O importante é ir atrás!

Quando, repetidamente, vezes e vezes sem conta, ao longo de dias, semanas, meses, se lançam, num tom alegre e vitorioso, os números de infetados e de mortos, esta mensagem acaba por se gravar, a ferro e fogo, no inconsciente de cada indivíduo e também no inconsciente coletivo, que atravessa gerações. Isto gera emoções tão fortes, que, embora se esteja, comodamente, instalado diante do ecrã, parecendo que estamos em segurança e de que é apenas um filme de terror a que assistimos, o impacto desta mensagem produz, na mente e no corpo, alterações brutais e irreparáveis. O stresse gera um estado de alerta, que até pode ser útil em certas situações, mas, quando permanente, produz alterações químicas e hormonais responsáveis por inúmeros desequilíbrios e doenças. É como se estivéssemos permanentemente diante de alguém que nos aponta uma arma à cabeça. E isso mata muito mais, nem sequer será necessário puxar o gatilho, a pessoa acabará por morrer pelo stresse, provocado pelo medo.

Quando olhamos para os números que todos os jornalistas, diariamente e de forma radiante, vão contabilizando, o cenário parece ser terrível. Contudo se, racionalmente, fizermos as contas, veremos que não se trata, na verdade, de um filme de terror, como nos querem fazer crer.

 

Façamos a contabilidade de uma outra forma e em função dos dados que nos são mostrados, de acordo com esta amostra, em Portugal:

 

 

Número total de casos COVID-19 Número de recuperados Número de mortos
      109.541        64.531              2.245
 

109.541 – ( 64.531 + 2.245) = 42.765

 

Se somarmos o número de recuperados e número de mortos, obtemos um total de 66.776 indivíduos que foram atingidos pela doença, mas, nesta amostra, o total de casos é 109.541.

Então, perguntaremos, e o que aconteceu aos restantes 42.765 indivíduos, onde estão contabilizados?

Conclusão: num universo de 109.541 casos (supostamente, ditos infetados) apenas 2.245 indivíduos foram mortalmente atingidos, todos os restantes recuperaram ou, nem sequer tiveram sintomas já que não estão contabilizados e nem sequer sabemos o que lhes aconteceu.

 

Os números, mesmo assim parecem muito assustadores, mas em termos percentuais teremos uma visão diferente:

 

Indivíduos Números Percentagem
Recuperados                 64.531             59%
Mortos                   2.245               2%
Diagnóstico desconhecido                  42.765             39%
Total de casos                109.541          100%

O que observamos agora em termos percentuais é de longe muito menos assustador do que o que observamos em termos numéricos. Falar de 2% de mortos não causa o mesmo impacto que falar de 2.245 mortos e esta é a questão fundamental e a arma escolhida e utilizada para gerar o pânico e o terror.

Bastaria esta simples análise para a grande maioria das pessoas pensarem que algo nisto é estranho, mais ainda, quando se ouvem, por parte dos responsáveis, afirmações como “a maioria das pessoas infetadas não têm sintomas ou têm sintomas ligeiros a moderados sem necessitar de tratamento” ou ainda, como recentemente foi referido pela própria DGS, “a capacidade de transmissão do novo coronavírus é reduzida nos assintomáticos ou doentes com sintomas ligeiros, mesmo que o vírus continue a ser detetado nos testes.

Onde está a lógica e coerência de tudo isto se 0,98% das pessoas se recuperou ou se recupera sozinho e sem tratamento???

Onde está a gravidade da situação que justifica as medidas que estão a ser tomadas e o estado de calamidade?

Onde está o direito a um contraditório e à discussão?

Por que é tudo o que alguém escreve, divergindo da imposição estabelecida,  é censurado, bloqueado ou eliminado?

Por que razão, a única forma possível de expressão dos que possuem uma opinião diferente, ainda que fundamentada e justificada, são as redes sociais e nenhum outro órgão da comunicação social?

Por que é a sua opinião imediatamente rotulada como falsa?

Resposta: Porque a verdade tem que ser apenas uma, a de quem ordena!

A grande e única vítima mortal do COVID-19 foi a democracia. Essa não teve sequer sintomas ligeiros, facilmente recuperados em casa, morreu mesmo!

 

 

 

 

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