O Juramento Hipocrático

Vivemos na era veloz das altas tecnologias, graças a elas, o ser humano possui, hoje, um enorme conhecimento do vasto universo cósmico e do ínfimo mundo quântico. A tecnologia educacional revolucionou a forma de ensinar e tornou possível aquilo que jamais se imaginaria no que respeita à arte de ensinar, o tão falado, e tão bem aceite, ensino à distância.  

Chegámos ao ponto extremo de as altas tecnologias não bastarem já como algo que utilizamos para permitir e acelerar o acesso a toda a informação que desejamos. Não, isso já não é suficiente. Desenha-se agora algo muito mais sofisticado e que tem a ver com a fusão do ser humano com a própria tecnologia.

Os cientistas, reféns das altas tecnologias, e não só, acreditaram que a ciência estava agora apta a resolver todas as misérias do ser humano e que o conhecimento do mundo exterior seria suficiente para isso. Enquanto isso, porém, o conhecimento do mundo interior do ser humano foi-se tornando obsoleto e desnecessário.

Em que melhorámos como seres humanos? Tornámo-nos mais tolerantes e solidários? Desenvolvemos a capacidade e a liberdade de pensamento? Não, antes pelo contrário, perdemos a capacidade de julgar e de pensar, perdemos o gosto pela aquisição do saber e do conhecimento, perdemos o gosto pela leitura, pela discussão e troca de ideias. As depressões, estados de ansiedade, ataques de pânico, doenças crónicas como diabetes, doenças cardiovasculares, comportamentos obsessivo-compulsivos e tantos outros distúrbios, físicos e mentais, aumentaram significativamente, e como eles a dependência de fármacos cujo consumo aumentou exponencialmente.

Não obstante toda a alta e sofisticada tecnologia que nos rodeia, assistimos hoje a uma total incapacidade de lidar com um problema sanitário, à restrição de direitos e liberdades e destruição de todo o tecido social, tudo em nome de um bem maior. Estaremos nós diante da salvação ou da destruição absoluta de toda a humanidade?

Para onde viajaram os princípios hipocráticos que sempre guiaram a medicina?

No século Va.C., Hipócrates referia-se à Vis medicatrix naturae, o incrível poder de cura de que somos dotados, nomeadamente, o nosso Sistema Imunitário, capaz de nos proteger da doença e estimular a sua cura. São, disso, exemplo a febre, reação favorável do organismo na tentativa de eliminar qualquer agente patogénico; a aglomeração das plaquetas, em caso de ferida ou lesão de um vaso sanguíneo e que permite estancar a hemorragia; a émese e a diarreia, ambas, respostas e mecanismos de defesas do organismo face a um invasor, um processo inflamatório ou qualquer outra causa de intoxicação do organismo.

Precursor do pensamento científico, Hipócrates defendia, em qualquer tratamento e em primeiro lugar, o princípio da não agressão do organismo e considerava que a medicina se devia apoiar na observação dos sintomas e dos factos. É com base nestes princípios que ainda hoje os médicos fazem o Juramento de Hipócrates ao tornar-se membro da profissão médica.

Vejamos alguns pontos desse Juramento.

Como membro da profissão médica:

» EU PROMETO SOLENEMENTE consagrar a minha vida ao serviço da humanidade;

» A SAÚDE E O BEM-ESTAR DE MEU PACIENTE serão as minhas primeiras preocupações;

» RESPEITAREI a autonomia e a dignidade do meu paciente;

» NÃO PERMITIREI que considerações sobre idade, doença ou deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação política, raça, orientação sexual, estatuto social ou qualquer outro fator se interponham entre o meu dever e meu paciente;


» EXERCEREI a minha profissão com consciência e dignidade e de acordo com as boas práticas médicas;

» FOMENTAREI a honra e as nobres tradições da profissão médica;

» PARTILHAREI os meus conhecimentos médicos em benefício dos pacientes e da melhoria dos cuidados da saúde;


» NÃO USAREI os meus conhecimentos médicos para violar direitos humanos e liberdades civis, mesmo sob ameaça.

FAÇO ESTAS PROMESSAS solenemente, livremente e sob palavra de honra.

(https://www.crmpr.org.br/Juramento-de-Hipocrates-1-53.shtml)

Ao lermos este Juramento, uma questão se levanta de imediato.

Será mesmo verdade que este Juramento está a ser cumprido por parte da classe médica?

“Segundo afirma o Bastonário da Ordem dos Médicos, passamos a citar “(…) perante o clima de alguma desconfiança em relação à vacina da AstraZeneca, embora todos os especialistas garantam que é mais arriscado abdicar da vacina, apesar dos efeitos secundários tendo em conta os benefícios da vacina, é essencial que o governo promova uma campanha para recuperar e manter a confiança nas vacinas contra a Covid-19. (…)

O Bastonário diz que as notícias sobre reações adversas à vacina da AstraZeneca estão a deixar os portugueses de pé atrás. Por isso, Miguel Guimarães lembra que as vacinas foram aprovadas por entidades competentes e, por isso, não se pode baixar a guarda”

(https://www.rtp.pt/noticias/pais/bastonario-dos-medicos-defende-campanha-para-recuperar-confianca-nas-vacinas-contra-a-covid-19_a1311487)

Conclusão:

  • Onde se encontra, nesta exposição, respeitado o princípio Hipocrático da não agressão?
  • Onde está respeitada a defesa dos direitos humanos e liberdades civis?
  • Como estão a ser fomentadas a honra e as nobres tradições da profissão médica?
  • De que modo está a ser feita a partilha dos conhecimentos médicos em benefício dos pacientes e da melhoria dos cuidados da saúde se não é permitida qualquer opinião que não seja a vigente e quem se opõe a essa narrativa é alvo de processo disciplinar?
  • Onde estão os estudos que provam que o benefício é maior que o risco?
  • Onde está o respeito pela autonomia e dignidade do paciente se são necessárias campanhas para persuadir os cidadãos, independentemente dos efeitos secundários graves que se têm observado?
  • Quem são “todos os especialistas”? Quais os seus nomes e estudos comprovados?
  • É esta a forma de consagrar a vida ao serviço da Humanidade?
  • Acaso as mortes devidas à vacina merecerão menos respeito que as dos doentes que eventualmente contraem a doença?
  • Poderá a situação resumir-se a “mais vale morrer da cura do que da doença?

Estas são apenas algumas das muitas questões que aqui deixamos para uma reflexão atenta e criteriosa e para uma tomada de decisão inteligente e consciente. A vida é o bem mais precioso que temos e apenas nós a podemos defender.

Fique bem, cuide de si e da sua saúde!

0 thoughts on “O Juramento Hipocrático


  1. Obrigada pela reflexão corajosa e inteligente!
    A Noruega já proibiu esta vacina, pois, na opinião de quem decide, uma só morte por causa da vacina já é demais!
    Pouco saio de casa, mas mesmo assim vou ouvindo algumas conversas de pessoas que contam que os seus os pais (octogenários) estão com efeitos secundários da vacina e que não passam!

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