O mundo está dividido entre seguidores e negacionistas, o rebanho obediente e as ovelhas tresmalhadas, enquanto isso, a submissa e subserviente China assiste à transformação das democracias ocidentais em regimes semelhantes ao seu.
A História da Humanidade faz-se de seguidores e de negacionistas. Galileu foi um negacionista, negou o modelo geocêntrico, defendeu e comprovou a teoria heliocêntrica de Copérnico, de que os planetas giravam em torno do Sol, mas foi acusado pela Inquisição de herege e forçado a desmentir.
Temos também bons exemplos de seguidores, por exemplo, na perseguição aos cristãos, lançados às feras e que serviam de espetáculo e de diversão para os seguidores. Mais tarde, no obscurantismo da Idade Média, são também os seguidores da Inquisição que arrastam para a fogueira milhares de cristãos acusados de hereges.
Outro exemplo, este bem mais recente, ainda nem um século passado, é o dos seguidores de Hitler, aqueles mesmos que lhe legitimaram o poder e que colaboraram no genocídio que conhecemos e que culminaria numa Guerra Mundial, destruindo o mundo e milhões de vidas de inocentes.
Os seguidores, no entanto, têm sempre uma justificação para todas estas atrocidades, mata-se sempre em prol de um bem maior, seja em nome de Deus, de uma raça pura, do extermínio do que consideram ser um mal para a Humanidade ou até em nome de um vírus. A palavra-chave é destruir, de preferência, tudo.
Mas, é a mesma História da Humanidade que também nos mostra que a verdadeira razão da destruição é o Medo. O medo que os líderes e seus seguidores têm da perda do poder. Mata-se e destrói-se por Medo! No mundo dos seguidores não existe espaço para negacionistas, “somos nós ou eles”.
A memória é curta e a lição não se aprende, por isso, a Humanidade está condenada a este ciclo de destruição.